“… Mas Deus, como é que se é feliz?”(Clarice Lispector)
“Pensa numa pessoa ciumenta, dramática, estranha, ás vezes chata, teimosa, difícil de entender.. Pensou ? Então, sou eu.”
(Clarice Lispector)
E ninguém é eu, e ninguém é você. Esta é a solidão.
(Clarice Lispector)
Renda-se, como eu me rendi. Mergulhe no que você não conhece como eu mergulhei. Não se preocupe em entender, viver ultrapassa qualquer entendimento. (Clarice Lispector)
As pessoas mais felizes não têm as melhores coisas. Elas sabem fazer o melhor das oportunidades que aparecem em seus caminhos.
(Clarice Lispector)
Minha verdade espantada é que eu sempre estive só de ti e não sabia. Agora sei: sou só. Eu e minha liberdade que não sei usar. Grande responsabilidade da solidão. Quem não é perdido não conhece a liberdade e não a ama. Quanto a mim, assumo a minha solidão. Que ás vezes se extasia como diante de fogos de artifício. Sou só e tenho que viver uma certa glória íntima que na solidão pode se tornar dor. E a dor, silêncio. Guardo o seu nome em segredo. Preciso de segredos para viver.
(Clarice Lispector)
Há momentos na vida em que sentimos tanto a falta de alguém que o que mais queremos é tirar essa pessoa de nossos sonhos e abraçá-la.
(Clarice Lispector)
Quando fazemos tudo para que nos amem e não conseguimos, resta-nos um último recurso: não fazer mais nada. Por isso, digo, quando não obtivermos o amor, o afeto ou a ternura que havíamos solicitado, melhor será desistirmos e procurar mais adiante os sentimentos que nos negaram. Não fazer esforços inúteis, pois o amor nasce, ou não, espontaneamente, mas nunca por força de imposição. Às vezes, é inútil esforçar-se demais, nada se consegue; outras vezes, nada damos e o amor se rende aos nossos pés. Os sentimentos são sempre uma surpresa. Nunca foram uma caridade mendigada, uma compaixão ou um favor concedido. Quase sempre amamos a quem nos ama mal, e desprezamos quem melhor nos quer. Assim, repito, quando tivermos feito tudo para conseguir um amor, e falhado, resta-nos um só caminho… O de mais nada fazer. (Clarice Lispector)
- O que verdadeiramente somos é aquilo que o impossível cria em nós.
- Liberdade é pouco. O que eu desejo ainda não tem nome.
- Até cortar os próprios defeitos pode ser perigoso. Nunca se sabe qual é o defeito que sustenta nosso edifício inteiro.
- Quando se ama não é preciso entender o que se passa lá fora, pois tudo passa a acontecer dentro de nós.
- Suponho que me entender não é uma questão de inteligência e sim de sentir, de entrar em contato...
- Me perco, me procuro e me acho. E quando necessário, enlouqueço e deixo rolar.
- Viver me deixa tão impressionada, viver me tira o sono.
- Se a experiência é sublime, pode tornar-se igualmente perigosa.
- Se eu for adiante nas minhas visões fragmentárias o mundo inteiro terá que se transformar para eu caber nele.
-Até cortar os próprios defeitos pode ser perigoso. Nunca se sabe qual é o defeito que sustenta nosso edifício inteiro.
- Às vezes, quando olho certas coisas passadas a que dei tanta importância e que não tem mais nenhuma, fico chateada.
- Tudo o que eu tenho é a nostalgia que vem de uma vida errada, de um temperamento excessivamente sensível.
- A verdade é que ser anjo estava começando a me pesar.
- A vida é um soco no estômago.
- Às vezes, quando duas pessoas estão juntas, apesar de falarem, o que elas comunicam silenciosamente uma à outra é o sentimento de solidão.
- O inferno me entende melhor.
- Eu só pensava: eu não valho tanto. Daí a pouco já estava pensando: e eu que não sabia que valia tanto.
- Lembrei-me de todas as vezes em que, por ter tido a doçura de pedir, não me deram.
- Virgem Maria, até eu mesma me assustei com minha falta de pudor.
- E quero aceitar minha liberdade sem pensar o que muitos acham: que existir é coisa de doido, caso de loucura. Porque parece. Existir não é lógico.
- Sou fabulosa e inútil, sou de ouro puro.
- Tenho alma virgem e portanto preciso de proteção. Quem me ajuda?
- Eu não sou nada. Sou um domingo frustrado. Ou estou sendo ingrata? Muito me foi dado, muito me foi tirado. Quem ganha? Não sou eu não
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